Experimentações

É direito do artista criar. Tanto no conteúdo, quanto na forma. Assim, a própria estrutura pode ser repensada. Convidamos todos a experimentar novas formas de escrever cordel e novos cordéis. Podemos usar elementos de outros gêneros literários e criar novas derivações e novos conceitos.

Subgêneros

O cordel é um gênero literário e isso não impede que tenha subgêneros. Defendemos a definição e classificação desses subgêneros. Acreditamos que a existência de subgêneros em um gênero artístico não o deprecia. Do contrário, só revela o quanto aquele gênero cresceu e se sofisticou. Essa expansão acontece tradicionalmente com gêneros musicais e defendemos sua aplicação também na Literatura de Cordel. Visualizamos o cordel clássico, escrito em sextilhas ou setilhas (na forma mais utilizada por Leandro Gomes de Barros); o cordel absurdo (conhecido por Zé Limeira); o cordel de peleja; o cordel-jornal (informativo das notícias, com ou sem opinião); o cordel infantil (escrito tendo como público-alvo crianças); e o cibercordel (cordel escrito para publicação apenas na Internet, apresentado na íntegra em blogs ou redes sociais); em uma listagem que pode crescer ainda mais e variar não apenas pela temática, mas por outras características, como por exemplo pela estética mais frequente.